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Conheça o Openbook, a rede social que chega com a promessa de concorrer com o Facebook

(Imagem: Kickstarter)

 

Pouco depois do vazamento de dados que surpreendeu os ingleses no escândalo que envolveu o Facebook e a Cambridge Analytica, uma nova rede social começou a ser desenvolvida no mercado.

Estamos falando da Openbook, uma rede social que está prometendo uma segurança de dados bem maior daquela que é vista atualmente no Facebook.

Nós já sabemos que privacidade de dados pessoais é o que muitas pessoas priorizam em uma rede. São esses usuários que a Openbook pretende conquistar inicialmente.

O fundador da nova rede, o engenheiro de segurança cibernética Joel Hernandez, anunciou que o seu principal objetivo com o Openbook é conectar as pessoas com a garantia de que seus dados estão mantidos em sigilo pela plataforma.

A nova rede social será lançada por meio de um financiamento coletivo na Web e Hernandez garante a possibilidade de concorrer diretamente com a rede de Zuckerberg.

É uma rede que não estará preocupada apenas com o lucro que ela pode gerar, segundo o que o próprio Hernandez diz.

Hernandez, de fato, está fazendo várias promessas para o lançamento da Openbook. Uma delas é a garantia de que não haverá um amontoado de anúncios passando na tela enquanto os usuários navegam pela rede.

É válido lembrar que a receita que é gerada a partir dos anúncios constitui a principal fonte de renda do Facebook atualmente.

O engenheiro de cibersegurança acrescenta que a Openbook oferecerá um Shopping Virtual para que as pessoas vendam produtos e serviços. Assim, a receita da rede se formará a partir de um percentual sobre cada transação realizada nela. Essa é uma ideia que já vem dando certo em outros aplicativos específicos para compra e venda.

Hernandez ainda promete que a Openbook não será tão “viciante” quanto o Facebook. A ideia é ter menos notificações do que a rede já consolidada no mercado.

Não é de hoje que Joel Hernandez vem desejando criar uma rede concorrente ao Facebook. Ele mesmo afirma ter essa pretensão já há algum tempo. Porém, quando 87 milhões de dados sobre os usuários da rede de Zuckerberg vazaram, ele finalmente entendeu que era o momento certo para colocar o seu projeto em prática.

Embora seja um projeto bastante recente, a Openbook já conta com o apoio de empresários importantes. Dentre eles, Philip Zimmerman, um criptógrafo estadunidense que criou um software de criptografia para e-mails chamado de PGP.

A diretora de segurança da informação da KPN Telecom, uma empresa holandesa da área de telecomunicações, Jaya Baloo, também está apoiando a nova rede social.

No momento, o Openbook conta com uma equipe de auditoria própria que trabalha de forma a monitorar a equipe que está desenvolvendo a rede.

O Openbook chega em um momento onde o Regulamento Geral de Proteção de Dados da União Europeia reformulou as regras de portabilidade de dados. Com as novas regras, já é possível que os usuários da Openbook importem as informações diretamente da sua conta no Facebook ou no Twitter, o que agiliza a criação de um perfil.

Para ganhar a confiança dos usuários já habituados com o Facebook, Joel Hernandez está apostando na transparência, defendendo que as pessoas estão realmente seguras quanto à exposição dos seus dados em sua rede. Além disso, ele também anunciou que 30% das receitas da rede serão convertidas em doações para instituições de caridade.

É claro que conquistar usuários e, principalmente, a confiança das pessoas não é uma tarefa fácil. Mas o Openbook tem tudo para ser a nova rede social do momento. Se fizer tudo aquilo que está prometendo, já será um bom começo.